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quarta-feira, 31 de março de 2010

Oficinas de teatro e leitura

Os alunos dos 3º anos estão se preparando para o  evento  "Senta que lá vem a história" que ocorrerá na segunda quinzena de Abril no auditório da escola . Cada sala será responsável por apresentar uma peça teatral e interagir com as crianças convidadas com  equipes de  contadores de histórias,  salas tematizadas e muitas brincadeiras envolvendo o processo de leitura. Abaixo segue o cronograma e algumas fotos das oficinas:
                                                                                                                     
20/04 - Apresentação da peça "O cigarra e as formigas" - 3º B
28/04 - Apresentação das peças:
"O Mágico de Oz"   - 3º A 
"Musical Saltimbancos" - 3º C

 Parabéns às equipes que tem  demonstrado seus talentos!
 Equipe da peça O cigarra e as formigas - 3º BCarol, Aline, Rodrigo, Fabiana, Vanessa, Joyce, Bruno, Ricardo, Rayssa, Adailton e Ana Paula.
 














Equipe de produções artísticas. Em destaque: Barbara, Bruna e Amanda.  Obs: não consegui identificar a menina de unhas verdes...







Equipe de produções artísticas:  Amábile, Nahara,  Daniela, Fernanda, Ana Carolina. 





Débora e Ana Paula, 3º A  - produção de cartazes

















Reescrevendo a peça  O Magico de Oz: Felipe Rissato e Danielle - 3º A
















Momento de descontração nos ensaios: Luana, 3º C





Alguns integrantes da equipe do musical Saltimbacos: Vinicius, Thaís, Caio, Ana Paula, Eduardo, Vinicius Mora 
e Marcelo 3º C




Equipe de contadoras de histórias  preparando os acessórios para tematizar a sala de conto: Izabela, Beatriz, Barbara, Renata e Luana -  3º A 

sexta-feira, 26 de março de 2010

Projetar...

Projetar significa lançar longe, arremessar, arrojar, e implica sempre na idéia de prolongamento de alguma coisa. Em educação, significaria ensinar/aprender segundo determinado plano, com o objetivo de realizar um intento e alcançar um resultado no término de um processo.
Todo objetivo, em educação, é pedagógico e político, pois educar significa provocar mudanças no educando. Como todo educando é um cidadão, participante de uma sociedade, conseqüentemente educar é provocar mudanças na sociedade na qual ele é personagem atuante.
Trabalhar por projeto é lembrar-se sempre dessas duas opções e traçar objetivos segundo nossas intenções de manter ou de mudar o estado das coisas, a postura das pessoas, o teor das relações sociais – em outras palavras, é definir os valores que orientarão a concepção, o planejamento, a execução e os resultados finais do projeto a ser desenvolvido.
Trabalhar por projeto é ter sempre em mente o objetivo que se quer atingir e agir de tal forma que cada dia, tema tratado, aula, atividade dentro ou fora da sala sejam um passo a mais em direção ao objetivo lançado para um futuro mais ou menos distante. Enfim: cada passo tece um caminho que, mais cedo ou mais tarde, conduzirá àquele ponto em que, em um sonho arrojado, foi visualizado lá adiante, em algum lugar do futuro.
O planejamento de um projeto de ensino-aprendizagem não deve ser de competência apenas de quem pretende ensinar, mas deve ser discutido com quem deseja aprender, que também deve ser
autor se tal processo for realmente educativo. É importante que um e outro ajam de modo que as
atividades sejam planejadas e vividas sob a inspiração dos objetivos, metas e resultados finais
projetados e que as avaliações sejam feitas também por outros, possibilitando ajustes no trajeto e
sucesso no final.
Dessa forma, o roteiro de um projeto se compõe de míni-roteiros que se interligam como
segmentos de uma mesma linha ou mesmo fio condutor: são os míni-projetos (desenvolvidos em
uma ou algumas aulas) ou micro-projetos, realizados com uma ou mais atividades presenciais ou
não-presenciais, os estudos individuais ou as discussões em grupo.
Em outras palavras, dentro de um grande projeto, trabalha-se em projetos o tempo todo: nas aulas-projeto, nas atividades-projeto e nas avaliações do projeto (diagnósticas, de controle e de resultado final).
Trabalhar por projeto requer associações, parcerias, cooperação e compartilhamentos, mas
também autonomia, iniciativa, automotivação e protagonismo.
As experiências desenvolvidas em projeto educacional têm demonstrado que ele só é efetivo se for compartilhado, do começo ao fim, da concepção à execução e à avaliação, por todos aos quais ele diz respeito diretamente (os professores e alunos), indiretamente (a comunidade escolar) e, se o projeto envolver ações de intervenção na realidade social, à comunidade local ou até mesmo outras.

Raquel  Fonseca  e Adriana Vicioli - professoras  responsáveis do projeto Odisseia do Saber

sexta-feira, 19 de março de 2010

Contando histórias

 O filme "O contador de historias" serviu como mote para o início das aulas de projeto este ano. Trata-se de um filme biográfico  sobre Roberto Carlos Ramos. 
Nascido nos anos 1970 em Belo Horizonte, Roberto era o caçula de uma família pobre com muitos filhos. Entregue à Febem (Fundação para o Bem-Estar do Menor) pela mãe, que acreditava que ele teria um futuro melhor ali dentro, acabou tornando-se um fugitivo da instituição. Mas que sobreviveu ao abandono e à violência e, por causa da intervenção de uma pedagoga francesa, Marguerite Duvas , conseguiu estudar e tornar-se, anos depois, um famoso contador de histórias, conhecido internacionalmente.
Assistir esse filme com os alunos foi  uma experiência  muito gratificante. Pude perceber o interesse , o encantamento e a emoção em seus olhos e gestos. Após o filme, assistimos a entrevista dele no Jô Soares e mais alguns vídeos sobre sua vida atualmente. Assim, tínhamos dados suficiente para promover uma roda de reflexão sobre os diversos temas do fime: abandono, direitos da criança e do adolescente, a importância de se acreditar no ser humano, independente de sua classe social e etnia. E finalmente refletir sobre a importância da historia de nossas próprias vidas. Assim, como atividade, os alunos escreveram uma crônica autobiográfica. No início, confesso que muitos não gostaram da proposta, principalmente quando lhes falei que não  se identificassem no texto, pois posteriormente, as crônicas seriam lidas por todos na sala.  Para encorajá-los, participei da atividade também. 
No dia combinado, ao pedir  as produções, expliquei que aquele que não quisesse que sua redação não fosse exposta (lida),  fizesse um asterisco, e  assim seria respeitado. Acredito que essa atitude  de não obrigá-los a fazer algo, contribui muito  para o que se sucedeu : todas as crônicas foram lidas , inclusive a minha, e aplaudidas. Ainda, antes da leitura,  deixei como opção se identificar ou não. E para minha surpresa, a maioria se identificou. 
Esta atividade foi maravilhosa, pois foi um momento em que todos puderam retratar suas vidas , refletir  sobre suas ações passadas,  e ainda, perceber que muitos que convivem diariamente no espaço escolar, têm muitas coisas em comum, como a  dor da separação dos pais, que foi o recorde de semelhanças nas crônicas, inclusive a minha. Assim, descobrindo os pontos comuns,  podemos  nos aproximar e nos entender menhor, e ainda enfrentar as adversidades da vida. 

Um abraço

Profª Adriana





quinta-feira, 18 de março de 2010

Odisseia do saber será 2ª versão de sucesso!

O projeto Odisseia do Saber é desenvolvido por uma dupla muito animada: Adriana e Raquel, que tem uma afinidade muito grande, sempre estão em sintonia nos pensamentos e ações. Ambas são apaixonadas  pelo que fazem. Assim decidiram não mudar o nome do projeto  devido ao sucesso que foi no ano passado. Porém, conforme a necessidade da comunidade escolar e local, sofreu algumas alterações nas situações de aprendizagens, nas quais  já estão sendo trabalhadas, como o incentivo à leitura.
Dedicação,  amor, fé, respeito e  espírito de equipe são a base para o sucesso desta dupla.

E como sou autora deste blog e texto, afirmo que me sinto lisonjeada de trabalhar com a Raquel neste projeto que tanto sonhamos e trabalhamos. Trata-se de  uma pessoa maravilhosa, com uma sensiblidade que só as pessoas especiais conseguem ter.

Um abraço a todos que nos visitarem.


Adri@na